Nelson,
Só aumentando os teus argumentos pra tentar promover algumas coisas
que eu mencionei:
Pelo menos aqui no Brasil, uma coisa que está, lentamente, começando a
pipocar é a idéia de multiterminais. Obviamente, por redução de
custos, além de consumo o que se pode vender de argumento no resto do
mundo também. Uma máquina sendo usada por mais pessoas reduz o consumo
e os custos. Esse tipo de aplicação tem um núcleo: universidade. Só
irradia a partir delas. E no suporte fácil a essas soluções, hoje em
dia o ubuntu nos dá uma surra, e por um mísero e simplíssimo pacote: o
gdm 2.0, já que em versões posteriores a equipe de desenvolvedores
removeu as opções que são necessárias para suportar isso sob o
argumento de que esse suporte é tarefa de outras equipes que
desenvolvem outras coisas do linux. O detalhe é que até hj isso não
saiu do chão, e portanto o gdm 2.0 ainda é a única solução.
O segundo detalhe é da irradiação: Pra isso emplacar nas universidades
e irradiar depois pra fora, precisa-se de que as máquinas cubram
muitas aplicações facilmente. Pra isso, os repositórios são ótimos,
mas a falta de programas científicos, nesse quesito, fazem o opensuse
as vezes perderem audiência pro fedora principalmente.
Ou seja: existe um openfate (se quiser te consigo o link direto) com
uma lista de programas que poderiam ser disponibilizados via
repositórios, que nos dariam vatagem sobre o fedora, e o ubuntu, no
meio acadêmico; e tem ainda os milhões de pedidos pelo gdm 2.0 pelos
mais diversos motivos, que sim o ubuntu suporta até hoje em paralelo
com a versão mais nova, o qual facilitaria essa outra parte, dos
multiterminais, pra nossos usos. ;)
Espero ter me feito claro! ;)
[]s, e boa sorte!
Jones
2010/9/22 Nelson Marques
On Wed, 2010-09-22 at 16:21 -0300, Izabel Valverde wrote:
Oi Nelson, me tira umas dúvidas?
Por favor não me leve a mal mas ainda não achei a relação entre como as pessoas ingressaram na Comunidade openSUSE (questionamento inicial!) com a certeza dos interesses enquanto comunidade representados. Você faria a ligação para mim? Outra dúvida, representar quem? Isto me preocupa enquanto possível representada.
Izabel,
Isto surge no seguimento do trabalho da equipa de estratégia sobre a 'audiência alvo'. A audiência alvo somos nós, a comunidade. Claro que pode ser segmentada de várias formas, mas para esta aproximação pouco interessa. O importante é nós sabermos enquanto comunidade o que é importante para nós para ajudar de certa forma a os objectivos sejam mais claros. Obvio que somos uma sub-comunidade ou um segmento da comunidade, mas por nós podemos falar, não pelos outros. Enquanto comunidade deparamo-nos com alguns obstáculos, que na maior parte dos casos são próprios da nossa comunidade, enquanto tal, deveremos fazer a estratégia perceber com que nos debatemos, quais os obstáculos que encontramos e como os poderemos encarar e ultrapassar.
Quanto ao pertencer à comunidade openSUSE, penso que é qualquer um que contribua activamente para a mesma, seja qual for nível de acção. Os interesses da comunidade, isso é a comunidade que sabe, neste caso a comunidade que 'representamos' ou o segmento da comunidade que fala Portuguẽs. Isso é o que eu pretendo, que me digam o que está bem, o que está mal, o que faz as pessoas gostarem mais de nós, o que podemos melhorar, etc... o que acham que nos mantém unidos, porque esse elo que existe agora entre nós certamente será o mesmo elo que nos vai ligar a futuros membros.
Representar a comunidade... eu posso tentar vender os meus conceitos e ideias... não iria ajudar ninguém... no entanto se puder expor os obstáculos e interesses de nós que partilhamos o Português, certamente que a equipa de estratégia depois de bem sensibilizada pode se calhar ter um vasto leque de informação para trabalhar.
Isto serve unicamente para apoiar a minha tese: Os esforços de marketing a serem desenvolvidos pela gestão do projecto (importante se existir no futuro a Fundação openSUSE) devem ser dirigidos para a comunidade existente e não para o universo de qualquer possível utilizador. Tudo começa com a comunidade existente, percebe-la, compreende-la e apoià-la será mais importante que recrutar novos membros por exemplo. Se a comunidade existente nao possuir mecanismos que permitam que novos membros sejam integrados e formados dentro da filosofio open source, vamos falhar redondamente. É este o papel do marketing, diagnosticar, preparar estratégias e tácticas que permitam atingir os objectivos e corrigir problemas identificados no diagnóstico.
Respondi às suas duvidas?
nelson
Obrigada,
Izabel
Em 22 de setembro de 2010 15:17, Nelson Marques
escreveu: Obrigado.
Eu farei o meu melhor para representar os interesses desta comunidade e alertar a equipa de estratégia para os pontos que me forem apontados no decorrer desta thread, certificando-me que os nossos interesses enquanto comunidade sejam representados durante a openSUSE Conference em Nuremberga.
A minha única promessa é que tentarei o meu melhor para as decisões tomadas sejam efectuadas pelo menos com consciência dos valores e padrões da comunidade opensuse-pt.
nelson
On Wed, 2010-09-22 at 15:01 -0300, Jones de Andrade wrote:
Oi Nelson.
Desculpe a demora em responder. Espero que ainda dê tempo.
Bom, o 1º motivo pelo qual o suse entrou nas nossas vidas, no meu caso mas falo por um grupo de pessoas: confiabilidade. Ele se mostrava o mais confiável de todas as distribuições, ou pelo menos foi o que sentimos depois de algumas experiências.
2º: YAST, YAST, YAST! Os babões de ubuntu podem reclamar, mas o yast é o céu, facilita tudo enquanto tu ainda não sabe, e não fica no teu caminho depois q tu aprende e quer fazer na unha! ;)
3º repositórios amplos: ainda que eu tenha as minhas críticas pessoais a algumas faltas (sou apoiador da reentrada do gdm2.0 oficialmente como alternativa, e tenho ainda outro openfate apoiado fortemente pela introdução de mais pacotes científicos), a quantidade de pacotes e a facilidade de busca e atualização, graças a super-centralização no yast, é ótima! Mas aqui digo q podemos melhorar.
4º amplo espectro e flexibilidade de utilização. Uso em casa. Uso no trabalho. Já montamos servidores de web. email. webmail. ftp. banco de dados. arquivos. impressoras. firewall. senhas. gateway. clusters. multiterminais! Montamos de tudo isso, em momentos diferentes em configurações diferentes, tudo com a mesma distribuição, e com facilidade virtualmente igual.
Acho que era isso! ;)
[]s,
Jones
2010/9/17 Nelson Marques
Colegas,
Num recente apelo à comunidade, fomos convidados a participar num documento estratégico por parte da Equipa de Estratégia. Como ainda somos uma comunidade com algum tráfego, gostaria de pedir que respondessem a este email identificando as caractristicas que que vos trouxeram à comunidade openSUSE do ponto de vista de utilização e da comunidade.
Por outras palavras, identifiquem os factores que nos definem enquanto comunidade e que nos mantém unidos.
Nelson
PS: no final eu faço um pequeno documento na wiki e um dos embaixadores envia para a estratégia :)
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